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quarta-feira, setembro 21, 2005

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

No início do “Blog da Nossa Rua” foi efectuado um comentário sobre uma certa boca de incêndio que deveria existir e… já não existe.

A pedido de um morador apresentamos este artigo, que vai contar-lhe o que aconteceu (esperamos que se tiver mais informações ou ideias para solucionar este problema não deixe de as partilhar connosco).

Durante a construção do Prédio Nº 1 da Rua Maria Judite de carvalho (já mesmo na parte final) e após uma inspecção, o construtor foi obrigado a colocar extintores em todos os pisos e a instalar uma boca de incêndio no exterior, acessível aos bombeiros, de forma a cumprir os requisitos de segurança contra incêndio obrigatórios em todas as construções habitacionais.
Assim foi, o construtor instalou os extintores e na rua, no passeio em frente ao local onde hoje se encontra a Clínica (do lado de lá) instalou a boca de incêndio (tendo sido obrigado a fazer uma ligação ao ramal de água que passa na rua dos Correios (da Qtª Pequena), a mais ou menos 300 metros de distância! Até aqui, tudo na normalidade….

Passados 4 anos houve uma rotura e surgiu logo um piquete (da CMB ou da JF, não se sabe ao certo!), que decidiu, de forma a terminar com a rotura, retirar a boca de incêndio. No local da “boca” ficou um buraco, devidamente vedado e sinalizado, que prontamente (passados uns dias), [digo prontamente porque sabemos bem quantos dias/meses demoram estas coisas a ser resolvidas], foi eliminado, tendo-se dirigido uma nova equipa ao local (incógnitos igualmente) que tratou de tapar o buraco e “restaurar” o passeio. Até aqui tudo bem também – de forma a prevenir acidentes com os transeuntes o problema foi rapidamente solucionado – mas, e a segurança contra incêndio?
Um morador atento decidiu deslocar-se ao departamento da CMB, por detrás da Av. do Bocage, e pedir explicações (afinal de contas o seu prédio estava em risco no caso de existir um incêndio) e como resposta obteve a seguinte informação (e isto há já alguns anos): a boca de incêndio tinha sido retirada para conseguirem reparar a rotura e como não tinham bocas de incêndio em stock no armazém tinham decidido tapar o local da rotura até terem o material disponível.
As questões que se colocam hoje são as seguintes:
- Na infelicidade de haver um incêndio no N.º 1 como é que os Bombeiros vão poder socorrer prontamente os moradores se não tiverem as condições (obrigatórias, por sinal) para o fazer?
- Será que a Câmara só fiscaliza estas situações enquanto os prédios estão em construção? E depois?

Cabe-nos a nós moradores velarmos pela nossa segurança e, na impossibilidade de fazermos algo mais, de alertarmos as entidades responsáveis para o perigo desta situação — lembre-se que a casa do vizinho está “colada” à sua, e se a dele estiver em risco, a sua também está!
Tal como frisei no início do artigo quaisquer informações ou sugestões sobre este assunto (ou qualquer outro focado no Blog) serão sempre bem vindas para que se possam tomar iniciativas de resolução do mesmo.

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